Envelhecer Transformando o Mundo

Nasceu em 1966. Começou a cursar Psicologia na Universidade de São Paulo em 1984 e durante os dois anos seguintes foi professora em escola pública em Favela em Taboão da Serra. Neste período, seu desafio foi criar novas maneiras de ensinar e reconhecer talentos em população vulnerável. Em 1989 iniciou seu Mestrado que conciliou seguindo sua atuação em projetos sociais. Em 1992 mudou para Itália para trabalhar com mulheres usuárias de drogas. Em 1999 retornou ao Brasil e foi reconhecida como fellow Ashoka. 

Do desafio de apoiar a maternidade de mulheres que vivem na rua, nasce o Projeto Lua Nova para gerar credibilidade e mostrar que mulheres, mesmo morando na rua, poderiam ser felizes com seus filhos. 

Em 2002, o Projeto Lua Nova vence o Prêmio Criança da Fundação Abrinq, por sua qualidade e inovação no setor convivência familiar e comunitária ser referência para outras iniciativas de acolhimento, estimulando o desenvolvimento de políticas públicas que asseguram uma proteção integral às crianças brasileiras. 

Neste mesmo ano, Raquel e o projeto Lua Nova entram para a Rede Caritas de Alemanha de desenvolvimento da metodologia do tratamento comunitário para poder impactar mais mulheres nas suas comunidades.  

Em 2003, o Projeto Lua Nova lança o livro com ensaio fotográfico “Pela Lente do Amor”, que ganhou da Imprensa Oficial do Estado o título de projeto original e educativo e transformou-se em livro que foi reproduzido em língua portuguesa e italiana para servir de material didático a Organizações não governamentais. 

Em 2004, Lua Nova foi reconhecida como a experiência diferenciada de acolhimento residencial possibilitando não somente um acolhimento de qualidade com a construção de projetos de vida, como também um espaço de protagonismo e formação de vínculos saudáveis. Este mérito se concretiza no livro Convivendo com Abrigos do Centro de Capacitação e informação familiar – Convivendo Com abrigos (editado em agosto de 2004).  

Em 2005, Lua Nova recebe o prêmio Empreendedor Social Ashoka-McKinsey, primeiro lugar com o melhor Plano de Negócio elaborado para a idéia da Empreiteira Escola Lua Nova. No final deste mesmo ano, a Lua Nova é apoiada pela Petrobrás para a construção do primeiro condomínio social que foi inaugurado em janeiro de 2008.  

Condomínio construído através do Projeto Empreiteira Escola https://youtu.be/cKk5H1OncXE?si=kPujnjramGcppx29 

O grande potencial de Lua Nova em empoderar e criar possibilidades econômicas a seus usuários inspiraram a UNESCO a propor o Projeto de Sustentabilidade a Situações de Vulnerabilidade, liderado por Lua Nova e replicado em outros países como Colômbia, Chile, México, Costa Rica e Haiti. Esta parceria com a Unesco hoje está voltada a jovens usuários de drogas.

O modelo Lua Nova já não atendia às necessidades principais dessas mulheres que eram inclusão e renda. O Instituto Empodera surge desse desafio, com objetivo de criar uma proposta de impacto econômico para mulheres conseguirem se manter após a saída da Lua Nova a partir de programas de geração de renda.  

Em 2012, Raquel assume a coordenação da rede RAISSS – Rede Americana de Intervenções em Situações de Sofrimento Social. A RAISSS é uma rede transnacional de redes fundada em 2006 por redes nacionais de Organizações que atuam na área de redução da demanda de drogas desde 1989. Incluiu organizações dos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e foi apoiado pela Caritas da Alemanha com fundos do Governo Alemão e UNESCO. 

O diagnóstico de câncer veio em 2015 e, somado ao tratamento que se iniciou em 2016, Raquel vivenciou o luto de encerrar o Lua Nova, o projeto de boa parte de sua vida. Recomeçando aos 50 anos, inicia seu trabalho no Centro Universitário Facens, como psicóloga, com o desafio de construir uma proposta de intervenção para jovens alunos, sem deixar de estar perto as mulheres da Lua Nova. 

2017 marca a entrada no Doutorado, na UNIFESP para validar cientificamente o Programa de Tratamento Comunitário na América Latina (oriundo do Lua Nova) como uma proposta de cuidado e atenção a mulheres e pessoas em vulnerabilidade em comunidades. 

É também o ano de Criação do Curso de Especialização Unifesp/ DIMESAD e UNB: "Intervenções Comunitárias: Empoderamento Psicossocial com Ênfase na relação com o uso de Substâncias”. 

Em paralelo, de 2017 a 2020, é contratada do Governo da Argentina, Uruguai e Colômbia para a implantação de programas de Tratamento Comunitário nas realidades vulneráveis . Atuação de Raquel passa a ser na América Latina na implantação de políticas nacionais.

A partir do desafio de construir uma metodologia que desse suporte a mulheres no trabalho de dar visibilidade a seus talentos, o Conexão Musas surge como programa de inclusão econômica através de redes de mulheres em comunidades brasileiras e latino-americanas. 

Menções e premiações: 

• https://revistamarieclaire.globo.com/Premio-Viva/noticia/2019/09/com-apoio-de-raquel-barros-mulheres-deixam-rua-usando-talento-e-forca-interior.html 

• https://www.instagram.com/p/B3nAdNxDl8m/ 

• https://www.promoview.com.br/categoria/varejo/conexao-musas-inaugura-loja-colaborativa.html  

• https://sorocabanices.com.br/noticias-em-sorocaba/projeto-conexao-musas-inaugura-loja-colaborativa-no-patio-ciane-shopping/  

Com desafio de incluir no currículo acadêmico temas como bem-estar e florescimento de maneira inovadora, Raquel participa do lançamento do Laboratório ENLACE – Laboratório de Colaboração Emocional do Centro Universitário Facens (https://enlace.facens.br). 

Lançamento do Programa Expedições Criativas, um festival de cultura e economia criativa com trilhas de 4 expedições criativas que conectam histórias de mulheres, artes manuais, novas tecnologias e moda.  

O desafio foi manter processos de motivação e inclusão produtiva durante a pandemia. 

Matérias relacionadas: 

https://noticias.portalnine.com.br/economia-criativa-muda-a-vida-de-mulheres-que-se-encontravam-em-situacao-de-extrema-vulnerabilidade-social/ 

https://www.jornalcruzeiro.com.br/sorocaba/economia-criativa-muda-a-vida-de-mulheres-em-situacao-de-vulnerabilidade-social/ 

https://agendaitu.com.br/economia-criativa-muda-a-vida-de-mulheres-em-situacao-de-vulnerabilidade-social/ 

http://jornalfolk.com.br/site/ler?id=9325 

https://empreendedor.com.br/noticia/economia-criativa-muda-a-vida-de-mulheres-em-vulnerabilidade-social/ 

https://www.aracoiabadaserra.com.br/economia-criativa-muda-a-vida-de-mulheres-que-se-encontravam-em-situacao-de-extrema-vulnerabilidade-social/ 

https://www.parquetecsorocaba.com.br/agenda/expedicoes-criativas 

https://agendasorocaba.com.br/listas-novidades/economia-criativa-muda-a-vida-de-mulheres-que-se-encontravam-em-situacao-de-extrema-vulnerabilidade-social/ 

https://noticias.portalnine.com.br/mulheres-indigenas-e-moradoras-da-cracolandia-sao-destaque-em-evento-sorocabano-sobre-economia-criativa/# 

Assume a coordenação do programa COPOLAD III na área de Territorialização e atuação com população vulnerável financiado pela União Europeia (gestão -2022-2025).

Tem como desafio construir políticas de atuação em território para população vulnerável em governos da América Latina e Caribe. Implanta Políticas de Território em 12 Países: Brasil, Peru, Uruguay, Costa Rica, República Dominicana, Jamaica, Belize, Suriname, Trindad e Tobago, Bahamas, Colômbia, Chile. 

Inicia atuação como professora universitária na Área de Psicologia Social – Centro Universitário Facens. 

Assume a coliderança da Rede When – Wellbeing Higher Education Network do projeto The Wellbeing Project. 

Assume a coordenação do Departamento de Extensão Universitária do Centro Universitário Facens. Tem como desafio integrar experiências comunitárias, políticas comunitárias ao ambiente acadêmico e proporcionar aos alunos de graduação a possibilidade de serem agentes de mudança. 

Formada em Serviço Social pela PUC São Paulo, Leila é empreendedora social com atuação no desenvolvimento do terceiro setor. Atualmente está na presidência da Rede Papel Solidário, da qual participa desde sua fundação há quase duas décadas. Foi eleita fellow da Ashoka em 1999.

Leila cria a primeira moeda de troca de materiais recicláveis para famílias de lixão. Segundo estudos da Universidade de Coimbra, o Selo Cidadania é a primeira moeda de troca da América Latina.

Como Presidente e Fundadora do Projeto Curumim, criou a Unidade Móvel Papel Solidário que levava educação ambiental para escolas publicas de todo estado de São Paulo.

Fundou o Instituto Papel Solidário para fomentar organizações da sociedade civil e grupos informais de empreendedores.

Atuou na formação da Rede Papel Solidário, por onde passaram aproximadamente 500 organizações e grupos informais que se constituíram, cresceram e ganharam asas para voar e levar projetos qualificados para todos os cantos do Brasil. A rede reuniu organizações de outros fellows da Ashoka como Gastromotiva, a Feira Preta, a Retalhar, a Amankay, o Museu da Pessoa, o Portal Afro e a Beleza e Cidadania.

A missão da Rede continua sendo o fortalecimento de organizações e grupos informais, porém desde 2023 opera no formato de plataforma online, com o propósito de atuar em maior escala de forma conjunta e remota.
A rede segue com a implementação de tecnologias sociais próprias, como o Muro Consciente, a Reciclagem Inclusiva, o Viaje com Proposito 60+, a Rede Bituca entre outras,  sempre com apoio financeiro de empresas e institutos empresariais.
Além disso, planeja implementação de ação para aprendizagem continuada e formação para prefeituras de até 50 mil habitantes, com temas relevantes do envelhecimento ativo em conjunto com Gilberto Palma e Lara Dee.

Saiba mais no site: www.redepapelsolidario.org.br

Maria de Lourdes Braz Vieira nasceu em 1958. É natural da Paraíba, com infância e adolescência vivida em Brasília. Mora no Rio de Janeiro desde o início de 1976. Antes de tomar a decisão de se tornar assistente social, fez curso técnico de enfermagem, e foi instrumentadora cirúrgica por dois anos. Suas ações sempre estiveram pautadas no cuidado de pessoas de todas as idades. Sua primeira experiência prática com pessoas idosas veio de um estágio que começou em meados de 1988 e terminou em meados de 1991 na CGABEG - Casa Gerontológica de Aeronáutica Brigadeiro Eduardo Gomes. Em 1991 iniciou o primeiro Centro Dia na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. Em 1998 foi reconhecida como Fellow Ashoka.

Finaliza a faculdade de Serviço Social e nesse mesmo ano inicia seu projeto Casa de Santa Ana na Cidade de Deus no Rio de Janeiro. O projeto inaugura o primeiro Centro Dia e Centro de Convivência Intergeracional, reunindo alternativas inovadoras e pioneiras no desenvolvimento de atividades com foco em ações educativas, preventivas, de promoção de saúde em prol de idosos, e integração entre gerações em situação de vulnerabilidade social na Cidade de Deus.

É eleita conselheira titular por dois mandatos consecutivos do CEDEPI, Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.

Prefeitura implementa modelo de Centro Dia em Volta Redonda, tendo como referência o nosso modelo de atenção à Pessoa Idosa desenvolvida na Casa de Santa Ana. Neste mesmo ano, Maria de Lourdes é reconhecida como Fellow Ashoka. Nesse mesmo ano recebe Moção de Louvor daAssembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro por trabalho desenvolvido como integrante do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa – CEDEPI.

Inauguração da Casa de Geralda, um centro de promoção da saúde (Extensão do Centro Dia) da Casa de Santa Ana. Trata-se de mais uma possibilidade de ampliação de ações de apoio a pessoas idosas e à comunidade.

Maria de Lourdes recebe na ALERJ, das mãos da Deputada Estadual Tânia Rodrigues, o Título de Cidadã do Estado Rio de Janeiro, reconhecimento por serviços prestados a pessoas idosas.

Maria de Lourdes é reconhecida pela Yale University, através do YACF – Yale Alumnni Chorus Foundation, coral de ex- alunos de Yale.

Maria de Lourdes é reconhecida pelo TBCX – Triangle Brazil Choral Exchange da Carolina do Norte – EUA.

Maria de Lourdes é escolhida juntamente com mais duas mulheres trabalhadoras sociais, representantes da Região Nordeste, uma francesa e uma cearense, ambas moradoras do Ceará. Além da premiação, participou no lançamento do fundo de apoio da BrazilFoundation para mulheres no Brasil.  Foi palestrante para um grupo de mulheres brasileiras empresarias, empreendedoras em Miami- Flórida.

Maria de Lourdes é selecionada para estar entre os 50 líderes da iniciativa Healthy Ageing Decade da Organização Mundial de Saúde como reconhecimento de suas 3 décadas de trabalho no combate ao preconceito de idade, na criação de um ambiente amigo dos idosos, nos cuidados integrados e cuidados de longo prazo.

Participação no grupo de trabalho com líderes e referências globais em envelhecimento a partir de sua experiência em prevenção e promoção de saúde integral, com foco em pessoas idosas, mas incluindo pessoas de todas as idades, familiares e moradores da Cidade de Deus, uma comunidade historicamente conhecida por altos índices de violências e de precárias condições em diversas áreas, sendo as principais: saúde, educação, arte e cultura.