Adhara

Jovem Transformador Ashoka
Adhara é uma jovem branca de cabelos castanhos e compridos. Ela sorri e olha um pouco para o lado
Brasil
Eleito em 2023

Sobre Adhara

Sensibilizada pelas pessoas com deficiência ao seu redor, Adhara cofundou o Projeto Keller para promover a inclusão dessa comunidade nos mais diversos espaços

Adhara sempre conviveu com pessoas com deficiência. Durante a infância, foi cuidada por uma senhora com deficiência visual. Sua avó foi a primeira pessoa a construir uma escola para pessoas com deficiência no interior de Goiás, no município de Rio Verde. Desde os primeiros anos da escola, Adhara se engajou em projetos sociais, mas foi no Projeto Keller (PK) que se sentiu mais realizada e conectada com a causa. Ao conhecer Daniel, um colega de escola com deficiência auditiva, ela percebeu a importância de mobilizar o debate sobre deficiência no ambiente educacional, promovendo a visibilidade e acessibilidade para pessoas com deficiência. Assim, a dupla fundou o PK, que promove eletivas de Libras em escolas de vários estados; estimula a participação de jovens com deficiência em Olimpíadas e simulações da ONU; apoia a inclusão de PCDs no mercado de trabalho; e estuda sobre a adaptação da língua para imigrantes com deficiência.

Adhara e Daniel são as lideranças à frente do projeto, que conta com 51 pessoas voluntárias divididas entre oito equipes: mídias/design, simulações da ONU/debates, correção/redação, RH, competição, eventos, parcerias e tecnologia. Para Adhara, ser um/a "Keller" — voluntária/o do projeto — promove uma transformação pessoal tanto pelos conhecimentos adquiridos quanto pela prática da empatia. Dentro do projeto, jovens com deficiência participam não apenas como beneficiários, mas também apresentam propostas e contribuem com o crescimento do PK. A iniciativa possui parcerias com organizações como UNICEF e Be For People, além de empresas para a contratação de pessoas com deficiência. Como próximos passos, a Jovem Transformadora deseja instaurar a eletiva de Libras em todos os estados, expandir a troca com imigrantes em adaptação para a língua de sinas de diferentes países, e empregar 100 pessoas com deficiência.